segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Um namorado para minha esposa

Ontem, eu e minhas amigas marcamos um cinema para hoje. Enquanto olhavamos os filmes, nada parecia interessante. E o que parecia muito bom, ou era de noite ou era de manhã, e nós queríamos algo pela tarde. Acabamos escolhendo, meio sem certeza e com nenhuma vontade, o filme argentino "Um Namorado para Minha Esposa" de Juan Taranto.
Decidi ler umas críticas na internet para já ir ver o filme preparada, mas nenhuma era interessante e acabei desanimando.

Hoje, cheguei no cinema atrasada e não comi nada. Fiquei pensando que na parte mais chata do filme eu iria sair e compraria algo para comer. Não consegui sair.


Nos primeiros 15 minutos vemos a relação de Tana e Tenso. Uma relação como qualquer outra e que não foge da realidade nem do que os outros filmes sobre crises conjugais retratam. Depois dos 20 minutos, o filme se torna mágico. Justamente!
Primeiramente, ao ver a primeira cena do filme, gostei bastante porque achei a tela bem colorida, coisa que não vemos nos filmes hollywoodianos que geralmente são tão escuros que mal conseguimos ver os objetos.
Tenso quer se separar de Tana, que só reclama reclama reclama e reclama. Não trabalha e sempre diz que não fez algo porque não tem tempo. Apesar de que suas tarefas domésticas ela cumpre. Sempre que Tenso chega em casa, ela o chama para jantar, mesmo que no jantar reclame o tempo todo. Tenso precisa desesperadamente se divorciar e enquanto fala com seus amigos, recebe a indicação de Flores. Um homem, experiente no assunto, que é contratado para que conquiste a mulher do homem que fez a "encomenda" e a mulher peça o divórcio.

Tenso faz o contrato com Flores e o mesmo sugere que Tana arranje um emprego, já que se ela ficasse em casa ele não poderia atuar. Tenso consegue um emprego para ela numa pequena rádio do seu amigo. Tana começa a trabalhar, o programa se foca nas coisas que ela detesta e nas suas reclamações. A partir daí, vemos uma Tana menos reclamona, que passa ver as coisas boas da vida e que fica cada vez mais íntima de Flores.
Daí em diante, Tana fica maravilhosamente linda e encantadora (ótimo como a atriz mudou da água para o vinho) e não tem como não se apaixonar por ela. Qualquer telespectador fica encantado com Tana, ela dançando e cantando música brega argentina é lindo.
Com toda essa nova Tana reesurgindo, Tenso se dá conta do que estava perdendo e decidi demitir Flores. Flores diz que também se apaixonou por ela, mas por ser profissional abandona o caso. Tenso chega em casa e Tana fala que não pode mais fica com ele, ela chora. Tenso acha que é porque Flores a largou, mas não é. Ele confessa que contratou Flores, ela fica com raiva e vai embora.

Durante algumas cenas, vemos a terapia de casal entre Tana e Tenso, que por sinal, é uma das melhores partes. Se eles não falassem o nome da psicólogaa, poderíamos jurar que eles falam com o telespectador.

Só tenho a dizer que a sintonia é maravilhosa e no final, eles voltam, como todo bom filme romântico.
Amei o filme, fiquei emocionadinha, quero dvd e acho a história absurdamente real.

* Nota: 10

Soundtrack: Christian Meier - Angel del cuarto piso.