segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

MUDAMOS PARA

WHAT SHOULD I DO?
tô com ódio desse layout, aceito ajudas

sábado, 23 de janeiro de 2010

minha melhor amiga nos próximos 5 anos :)

what's life about?

e cá estou, ouvindo Coldplay. Não que eu goste de Coldplay, na verdade, em algum momento de minha vida, passei a achar a banda a coisa mais odiosa e chata do mundo, principalmente porque, na minha opinião, achei uma banda muito melhor. A tal banda é Keane e me refiro a ela como uma versão de Coldplay 100% melhorada. E essas músicas estão aqui, e eu nem sabia que elas ainda existiam. São 3 e agora está na última, mas tenho a leve impressão de que estão tocando há pelo menos meia hora, e a sensação não é nada boa. Não sei porque exatamente, mas acho que me lembra coisas ruins ou coisas tão boas que sinto imensas saudades.

que a vida é estranha, todo mundo já sabe. Mas, cada dia eu me surpreendo mais e mais. Eu estou aqui, de férias, e posso ver todos os filmes que quero e ler os milhares livros da minha lista, mas fico na inércia. Um livro aqui, outro ali e um filme aqui e outro ali. Nada tão intenso e agitado como eu realmente gostaria. E quando tudo começar de novo, quando toda correria e agitação voltarem a ser parte da rotina eu vou desejar desesperadamente ter tempo para ler os inúmeros livros e ver os incontáveis filmes.

acho que eu sou daquelas pessoas que gosta de conquistar as coisas não para tê-las e aproveitar, mas só pela batalha de conquistar. Sabe? Eu quero algo bem difícil e que exija bastante de mim. Durante o percurso da história, eu digo que não vou conseguir. Tudo bem, em alguns casos eu consigo. E quando consigo? Não parece tão brilhante quanto antes. Estou vivendo um exemplo disso esses dias. Passei em engenharia mecânica no Cefet. Tô feliz, tá. É um curso que eu gosto bastante e é uma instituição pública, boa e na qual eu quis estudar desde que me entendo por gente. Me sinto melhor ainda porque a concorrência era de 23/1. Digna de um curso de Direito. Mas, em alguns momentos eu só penso "e daí?".
estou alternando dias em que engenharia mecânica é a melhor profissão que eu poderia ter escolhido e em outros momentos, eu tenho dúvidas. Não posso dizer o quanto me sinto empolgada para o início das aulas, principalmente das de desenho técnico. Ô, felizmente poderei aprender a desenhar algumas coisas (manualmente) e "desenhar" projetos no computador. Sim, sim, existe algo para compensar minha péssima coordenação motora. Eu vou poder projetar carros high-tech, bicicletas ecológicas, brinquedos educativos, a porra que eu quiser. E é o que eu quis por muito tempo e continuo querendo. Mas, só tenho medo. Um medo imenso de não ser tudo aquilo que eu esperei, de ser mais difícil do que eu penso (mas tudo bem, eu amo dificuldades).
isso aqui tá meio confuso, mas no final de tudo, só posso dizer que minha vida está confusa. Uma indefinição de sentimentos que eu espero que passe logo, viu.

Soundtrack: Guns 'n Roses - Chinese Democracy.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

we're back

depois de um momento leve de raivinha, de vontade de deletar o orkut, de vergonha na cara e de "as pessoas deveriam cumprir o que falam", voltamos à nossa programação normal.

FV

sei lá, a vida parece no mínimo estranha quando eu olho para trás e penso que aos 12, felicidade para mim seria ir ao Festival de Verão.
até que o tempo passou, eu ainda tinha aquele desejo, mas nada tão intenso e sempre falava "ah, quem sabe no próximo ano..."

nesse ano, tudo já estava praticamente certo, mas nos momentos finais acabei desistindo. E minha mãe até insiste (o que não fazia quando eu tinha 12 anos) para que eu vá e etc e tal. Só sei que penso que é perda de tempo. Vou ver adolescentes ridículos, curtir o show da forma mais marromeno possível e imaginar que não havia muita diferença entre ficar em casa e ir ao show.

talvez eu esteja ficando velha, mas esse povo novo-revolucionário-eclético-juventude de hoje me cansa. Provavelmente isso é reflexo dos 18 anos que estão chegando.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

eu queria postar muito, loucamente esses dias, mas não sei porque não o faço.
acho que é essa letargia que as férias proporcionam e ainda estou em estado de choque também.

no final de tudo, só queria dizer que não podia imaginar, há uns bons meses atrás (quando enterrava minha cara nos livros e ia dormir às 2h) que meu esforço poderia ser recompensado tão rapidamente. É, agora estou achando super rápido. Porque sei lá, no início do ano eu pensava que Cefet qualquer um passava. Depois quebrei a cara quando vi gente no cursinho do meu colégio que estava estudando duro porque havia perdido no Cefet no ano anterior. Tive mais certeza disso quando vi a prova de matemática dos anos anteriores e que não eram nada fáceis. Tive certeza quando estava fazendo a prova, no próprio exame seletivo 2010 e vi uma prova de física fuderosa, que definitivamente não é para qualquer um passar. Só tô achando que de uma forma ou de outra, sou sortuda, porque aos 17 anos, 15 de estudo e um desses o mais intenso de minha vida trouxe um resultado positivo e esperado anciosamente por mim.

Soundtrack: Queens Of The Stone Age - No One Knows.
sumi daqui, né?

dizem por aí que quando essa omissão acontece é porque estamos felizes.
é?

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

vou me deliciar olhando os materias escolares na Saraiva.com
agora eu posso! =)
PASSEEEEEI PASSEEEEEI NO CEFET =)

só não vou poder riscar meu nome e colocar print porque é lista do segundo semestre e ainda não saiu!
mas como eu sei que passei? fui lá hoje =)

eng. mecânica =DDD

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

falta pouco para eu ter um problema de coração.
Veja só, hoje saiu a lista dos aprovados do Cefet e meu nome não estava lá. Quando eu olho meu boletim de desempenho:

Exame de Seleção

Vestibular 2010

INSCRICAO: 85698
NOME: MELINA FERNANDES SANTOS SOARES
IDENTIDADE: *********
CURSO: ENGENHARIA INDUSTRIAL MECÂNICA - SALVADOR
ENSINO MÉDIO: privado
ETNIA: afrodescendente
SITUAÇÃO PRIMEIRA ETAPA (OBJETIVA): SELECIONADO GERAL
SITUAÇÃO SEGUNDA ETAPA (REDAÇÃO): NAO CLASSIF 1 CHAM
NOTA OBJETIVA: 66.0714285714286
NOTA REDAÇÃO: 80
NOTA FINAL : 71.6428571428571
CLASSIFICAÇÃO GERAL:9

E são 30 VAGAS, sendo que agora saíram 15 nomes do I semestre e depois saem mais 15 do II. Então, como é? Como eu fiquei em nono e meu nome não está lá? Será que eu estou no II semestre? Será que são 7 cotistas e 8 não-cotistas no I semestre e 7 não cotistas e 8 cotistas no segundo semestre? Me fazendo ser 1ª do II semestre?
ODEIO
RAIVA

MAS ESPERO TER PASSADO, ORAÇÃO PLEASE!
e é feriado em Salvador, só posso ligar pra lá amanhã.

domingo, 10 de janeiro de 2010

porra, esse negócio de que agora ser gorda está na moda...

e voam os comentários de que os homens preferem as gordas...só repito:
SE FOSSE ASSIM, A MAIORIA DAS GORDAS E GORDOS ESTARIAM COMPROMETIDOS

eu não tenho preconceito e sinceramente pouco me importa como você é, mas hipocrisia tem limite.

=)

estou em Itabuna e tô gostando. Tirando a primeira impressão de uma rodoviária escura, a cidade é muito bonitinha e tem um rio lindo que corta a cidade.
se nada der certo e eu tiver que morar aqui, não chilicarei não. E também, tô apaixonada pelo curso de LEA, né?

mas claro, amo Salvador, ainda.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Indefinição de sentimentos

Liev apertou os olhos. O sol estava mais forte do que nunca, e acordar com aquele brilho nos olhos doía. Apertou os olhos novamente, a cabeça doía. "Quem está batendo na porta essa hora?". Olhou rapidamente para o seu relógio de pulso, que marcava 11h37. "Tudo bem, tudo bem. Não é tão tarde assim".
Saiu correndo, descalço, apenas tinha a parte de baixo do moletom. Abriu a porta. Era Nina. O coração bateu mais forte, quando a viu, apertou-a com força. Nina estava viajando há um mês, havia ido para Rússia. "Não quero não. Sinceramente, não suporto a idéia de te perder. O que temos hoje é muito bom. Quem garante que daqui há um mês teremos o mesmo?". Foi o que Liev disse quando ela foi embora. Nina apenas ignorou. "Perder uma oportunidade de curso? Por um homem? Nunca".

Liev pegou a mala e a mochila de Nina. Pouca bagagem. Era uma das características que Liev admirava em Nina. Era prática, diferentemente das outras mulheres que precisavam de milhares de malas para viajar. Nina não tinha nada disso. Liev nunca precisou esperar horas enquanto Nina se arrumava. Se o encontro estava marcado para às 23h, 23h eles estavam saíndo para o local planejado.

Quando colocou as malas no chão, Liev beijou-a na boca com força. "Hum, frio. Talvez seja algo russo, vai saber". Quis conversar, mas Nina estava com uma cara um tanto quanto estranha. "Por quê não me avisou que iria chegar? Eu poderia ter te pego no aeroporto...não teria trabalho algum e...". "Não, não. Você sabe que não gosto de depender de ninguém, sou independente".
Liev pensou: "se trazia tanto mal humor por quê não foi para sua casa?" Aí Liev lembrou. Nina morava de aluguel e seu prazo venceu enquanto ela viajava. Havia convidado-a para ficar na sua casa. Nina aceitou, dizendo que era coisa de no máximo três dias, porque ela não gostava de depender dos outros e...

"Mas como foi lá na viagem, Nina? Sabe, senti bastante saudade. A gente se falou pouco e você também não fez questão de responder meus e-mails". Sendo fria como fosse, Liev abraçou-a novamente. Passou todo seu calor para ela. Ela era fria, arrogante, rude, chata, mas amava-a. O amor não tem dessas coisas. Certo? Nina não correspondeu ao abraço caloroso. Liev não se importou muito. O importante era que ela conseguisse receber o calor que ele tentava transmitir. "A viagem foi muito boa. O curso foi melhor do que eu pensava, sabia? A minha turma era maravilhosa. Pude melhorar bastante o russo, porque não sei...ainda acho que há algo errado na minha pronúncia. Mas, fiz ótimos amigos. É. Acho que posso dizer isso. Marcamos até o próximo encontro." Como assim? Nina havia feito amigos? E planeja um reecontro? Liev não acreditou no que ouviu, só pensou consigo mesmo "ela nem justificou o motivo de não responder os meus e-mails".

"Liev, você se importa? Estou cansada. Vou tomar um banho. E ah, posso deitar no sofá?". "Claro, mas não deite no sofá. Deite na minha cama. Como acordei agora, está um pouco bagunçada. Ainda estou com um pouco de sono também. Posso deitar com você?". "Não acho que seja uma boa idéia. Preciso realmente dormir. Quem sabe outra hora?".

Nina apenas deixou o cômodo e tomou seu banho. Se direcionou para o quarto. Nem um beijo, nem uma breve despedida, nem nada. Liev ignorou, ligou a televisão e deitou no sofá.
Liev não tinha dificuldade em dormir com a televisão ligada, estava acostumado. Mas, qualquer barulho diferente ao da tv fazia com que ele acordasse repentinamente. Ouviu um barulho que vinha da cozinha, parecia ser a cafeteira. Olhou o relógio de pulso, 16h54. Passou pelo banheiro e decidiu ignorar Nina também. Escovou os dentes, tomou um banho rápido e saiu. Direcionou-se para cozinha.

"Fazendo café?". "É. Dormi pouco. Achei que estava com bastante sono, mas me enganei". "Nina, você está bem? Você está estranha. Não que você não seja estranha, mas...". Liev tentou ser engraçado, mas Nina não deu nem um sorriso. "Sabe Liev, estou indo embora daqui a pouco. Acho que vou ficar num hotel mesmo, sabe?". "O que houve, Nina?". "Acabei encontrando um brasileiro no meu curso, ficamos muito amigos porque eramos os únicos brasileiros da sala. O nome dele é Valentim e...". Enquanto Rhaissa falava, Liev pensou "Vigoroso. Valentim significa vigoroso. Diferentemente do que sou". "...e sabe Liev? Eu acabei gostando dele. E tivemos um relacionamento por lá. Acho que o que temos, eu e você, nunca existiu né? Você sempre viveu colado em mim e nunca gostei disso...". Liev, em seus pensamentos:"Colado? Acertou em cheio Nina. Meu nome, Liev, significa colado".
"O fato é que, Liev, vamos ser sinceros? Eu só estava com você porque não achava nada melhor. E você também não sentia nada muito forte por mim, não é? Então acho que nenhum de nós pode sair machucado dessa história e...Liev, você está me ouvindo?". Liev estava perdido em seus pensamentos. "Liev!". "Oi Nina oi. Desculpa". "É Liev, estou falando, me escuta? Ou seja, não tinhamos nada forte, não é? O que você sente por mim?". "Amor Nina, puro amor". "Que bom Liev. Você não sairá machucado dessa história. O que sinto por Valentim é muito mais forte".

Nina pegou a xícara, as malas e fechou a porta.

Soundtrack: Dido - See You When You're 40.

Friends



<3

As melhores cenas de Friends.

Amor, amor, amor.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Help!

Sei lá, eu poderia dizer que não estou chateada, que o fato de vê-lo ouvindo músicas que eu mandei me acalmou, mas não.

Acho que tenho alguma fissura ou uma doença muito grave quanto à resposta de e-mails. Se eu mandei um e-mail que merece resposta, fico extremamente angustiada enquanto não recebo tal resposta. Fico angustiada do mesmo jeito quando eu atraso décadas para responder um e-mail. Acho que em algum momento da minha vida li que demorar de responder e-mail caracteriza falta de educação e de apreço pelo remetente. Isso ficou na memória, sabe-se lá porque.

Talvez seja pura noía da minha parte. Mas, você começa a pensar que alguma coisa anda realmente errada quando você manda um e-mail fofinho e não recebe nada em troca. Um e-mail sem mau-humor, sem reclamações e cheio de energia positiva, coisa que não é rotina no seu dia a dia.

Ou será que eu crio expectativas demais sobre as pessoas?
Agora só posso dizer que me sinto extremamente confusa e me pergunto se não estou levando a sério demais algo que não merece tanto crédito assim. Sabe aquela sensação de que você gosta de uma pessoa mais do que ela de você? Não é que a pessoa não goste de você, mas simplesmente não é do mesmo jeito que você gosta dela.

E olha, eu até tento. Eu tento seguir como li no livro Morrie's Lessons, que diz "...or how we feel a surge of love for a partner but we don't say anything because we're frozen with the fear of what those words might do to the relationship". Tá, no meu caso não é relacionamento amoroso, mas o princípio é o mesmo.
Porque poucas vezes em minha vida eu tive a sensação de "caralho, quero ter esse amigo para o resto da minha vida". Não sou muito fã de pessoas ou seja, para achar uma que eu realmente goste e ache especial é muito difícil.
E eu achei uma. Lá do outro lado do mundo, entre tantas opções aqui na minha cidade, mas achei. E sinto puro amor, puro carinho e vontade de abraçar eternamente por esse cara que tanto me ajuda nos momentos em que eu tô mal, que toca musiquinhas fofinhas via msn, que me apresentou Beatles e que me lembra diariamente que a vida tem que ser vivida e que as reclamações e problemas devem ser deixados de lado.

Porque eu admiro ele de uma forma diferente de como admirei aqueles que passaram por minha vida. Quem é que tem coragem de trabalhar por pouco menos de um ano, não gastar com coisas superficiais e depois desses meses de trabalho larga o emprego? Simplesmente porque já foi escravo o suficiente e merece um tempo de descanso e dedicação para si na vida. Sei lá, você pode achar que isso é um jeito porra louca de viver mas é o que eu sempre quis pra mim e não sei se vou conseguir. Sério. Trabalhar e pronto. Tenho dinheiro, posso descansar por enquanto, posso sair, posso dormir, posso sorrir mais, posso ler meus livros e quando tudo isso acabar aí sim, eu me estresso de novo e volto ao trabalho novamente.

Agora eu já escrevi tantas coisas positivas sobre esse amigo especial, que desisti da idéia inicial do post. Porque há alguns minutos atrás tinha falado com minha amiga que ia deixá-lo de lado, que ia me afastar porque mereço. Mas quem disse que eu consigo?

Sei lá, só espero resolver isso o mais breve possível.
Eu sei D., que você é meio instável, mas ô: você tem uma amiga que não suporta lidar com instabilidade.

Soundtrack: The Beatles - Help!
sinceramente, que mundo é esse?

não há a possiblidade de gostar de duas coisas. Mulheres magras são o máximo e gordas são horríveis ou mulheres gordas são o máximo e magras são horríveis.

e o pior é hipocrísia. Se tem tanto homem que ama mulher tamanho GG, não sei porque nunca vejo uma GG com namorado, uma GG fazendo ensaio na Playboy ou uma GG fazendo papel de gostosa em novela.
Se Fernanda Young foi aquele bafafá todo, imagine...

meus sais.
não tem como ficar irritada, não é?
eu sei, eu sei.

Amar, verbo intransitivo

Sempre quis ler esse livro. Não me pergunte porque. Mas talvez porque achasse que fosse um livro romântico, que me deixasse com o coração batendo ou alguma coisa assim. Achei que seria o livro da minha vida. Mas, por enquanto, o livro da minha vida não tem nada de romântico e nada de maravilhoso, pelo contrário. Qualquer dia escrevo sobre ele.

O livro é escrito por Mário de Andrade e também está na lista de leituras obrigatórias. Estou lendo (ou seja, não terminei) por causa do vestibular da UESC. Esse eu não comprei em sebo porque minha conta bancária não permite e infelizmente, estou lendo por e-book. Não é nada que eu goste, sempre fico com sono, mas não tem jeito. Esse é o terceiro que tô lendo no computador e lá no fundo, sei que está longe de ser o último.

Mas, pelo menos para mim, o título trai o enredo do livro. Pelo menos eu, ao saber do título sem saber o enredo, imagino um livro de algum casal loucamente apaixonado e a relação do mesmo ao longo da história. Bem, podemos dizer que há algo disso, talvez.

O livro mostra basicamente a história de Elza Fräulein, alemã, que vira "governanta" da casa dos Souza Costa e cuida das crianças. O fato é que Elza não está lá para apenas ensinar piano ou alemão, ela é quem vai iniciar a vida sexual de Carlos, filho do casal dono da casa. Não porque eles se apaixonaram loucamente, mas sim porque Elza foi convidada e paga para tal. Souza Costa, estava com medo de que seu filho, ao perder a virgindade num prostíbulo, entrasse na vida de jogatina e drogas. Laura, mãe das crianças, não sabe que Elza foi contratada para tal e quando descobre, a demite.
Elza se sente ofendida e reclama. No final das contas, Souza Costa convence Laura e Elza é readmitida.

E eu parei basicamente nesta parte do livro. O fato é que, pelo menos eu, sinto uma que há uma relação muito mais do que sexual entre Carlos e Elza. Acho, sinceramente, que ela gosta do menino de 15 anos e acredita que ele pode ser seu marido num futuro próximo ou pelo menos ela deseja ter alguém como Carlos. O motivo? Não sei ao certo, porque veja bem, o garoto não tem nada de especial, é apenas um garoto como outro qualquer. Mas, não acho que ela está na casa realizando um serviço como realizou em outras casas. Creio que sua atração por Carlos é diferente, o serviço fica totalmente a parte e ela acaba se envolvendo com o garoto.

Irei confirmar tudo isso amanhã, né? Termino a leitura do livro e comento alguma coisa aqui. Talvez.

O fato é que o enredo do livro é muito bom e penso seriamente em comprá-lo. Mas, uma coisa que me irrita bastante, é que Mário de Andrade decidiu usar o coloquialismo. Fica muito difícil entender algumas partes do livro e você apenas desiste e passa a tentar entender o "grosso" da história. Também é irritante a citação a cada pelo menos 2 páginas de pianistas, escritores, filósofos alemães. E também os trechos em alemão que poderiam muito bem ser suprimidos, né? Creio que a maioria dos leitores não sabe alemão e eu não vejo sentido em colocar um trecho em alemão para colocar logo embaixo a tradução do que havia sido escrito.

Mas, o que mais me irrita é o rodopio. A reviravolta para dizer uma coisa extremamente simples. Aqui, deixo uma parte do que eu acredito ser uma masturbação de Carlos pensando em Elza e Mário de Andrade faz disso toda uma delonga:

"Porém o menino já esta longe e agora havemos de segui-lo até o fim, entrou no quarto. Mas se deixou cair, sem escolha, numa cadeira qualquer, a boca movendo numa expressão de angustia divina. Quereria sorrir... Quereria, quem sabe um pouco de pranto, o pranto abandonado faz vários anos, talvez agora lhe fizesse bem. Nada disso. O romancista é que esta complicando o estado de alma do rapaz. Carlos apenas assunta sem ver o quadrado vazio do céu. Uma final sublime, estranha sensação... Que avança, aumenta... Sorri bobo no ar. Pra não estar mais assim esfregando lentamente, fortemente, as palmas das mãos, uma na outra, aperta os braços entre as pernas encolhidas, musculosas. Não pode mais, faltou-lhe o ar. Todo o corpo se retesou numa explosão e pensou que morria. Pra se salvar murmura:
— Fräulein!

Baixam rápidos do Empíreo os anjos do Senhor, asas, muitas asas. Tatalam produzindo brisa fria que refrigera as carnes exasperadas do menino. As massagens das mãos angélicas pouco a pouco lhe relaxam os músculos espetados, Carlos se larga todo em beata prostração. Os anjos roçam pela epiderme dele esponjas celestiais. Essas esponjas apagam tudo, sensações estranhas, ardências e mesmo qualquer prova de delito. Na alma e no corpo. Ele não faz por mal! são coisas que acontecem. Porém, apesar de sozinho, Carlos encafifou. "

Soundtrack: Robbie Willliams - Feel.

Papéis Avulsos

Esse é um dos livros que entra na lista de obrigações para o vestibular. Comprei num sebo, por R$10 e com certeza, me arrependeria se tivesse gastado mais por um original. Não tenho do que reclamar quanto ao livro usado, o estado é ótimo e o preço em conta.

Quanto ao livro, vamos lá: o livro é feito por contos de Machados de Assis. Cada conto tem no máximo 5 ou 6 páginas e o maior, deve ter umas 12. Não sou muito fã de ler livro de contos porque sempre acho que não absorvi tudo. São muitas histórias, muitas personagens e não consigo acompanhar. Para mim, ler Quatro Estações (Stephen King) com apenas quatro contos foi uma luta, imagine ler um livro com mais de 15 contos como Conto em novos baianos e o tal Papéis Avulsos. Como gosto de julgar um livro pelo título, achei que adoraria, que acharia que Machado de Assis é realmente maravilhoso e que há coisas boas escritas por ele além de Dom Casmurro. Mas, minha gente, fujam desse livro! Machado de Assis é infeliz na escrita da maioria de seus contos, tornando pelo menos a metade deles insignificante e sem propósito algum.

O primeiro conto é "O alienista" que é o conto mais grande do livro e não é o mais chato. Só é longo demais, não há dúvidas de que ele poderia ser resumido e o entendimento seria o mesmo, dá para ler sem grandes estresses. Mas, o ÚNICO conto que pode ser considerado muito bom é "A chinela turca" que é surpreendente e envolvente do começo ao fim. É ótimo e ô, entra na lista dos meus contos preferidos, apesar de não ser fã de contos, como já falei.
Tem também "O espelho" que é bom até o meio e depois desanda, também sem propósito algum.
Outro conto razoável e que vale a leitura é o "Na Arca".

Um conto que muito decepciona é o "D. Benedita" que no início, você pensa "uou, vou ver que esse livro vale a pena" e só quebra a cara mais uma vez. Fim ridículo, não tem mensagem nenhuma e parece escrito por um aluno de 3ª série. Fim totalmente previsível.

Os outros contos pouco me lembro do que se tratam e muito menos o título, mas são vazios e pelo menos para mim, insignificantes. Não leio de novo e raramente me desfaço de um livro, mas provavelmente vou vender "Papéis Avulsos" sem arrependimento algum.

Soundtrack: Oasis - Let there be love.

primeiros filmes

ah sim, desde ontem queria fazer uma listinha com os primeiros filmes que vi em 2010.

1- A razão do meu afeto
2- Mentiras sinceras
3- Nunca fui beijada
4- Dois é bom, três é demais

Vale ressaltar que os dois primeiros eu sempre quis ver, e por coincidência, estavam passando na tv fechada no final de semana. O terceiro filme eu vi por falta de opção e nunca tinha visto, por incrível que pareça e achei simplesmente normal. Talvez amasse na minha adolescência, mas estou velha para isso.

Queria falar mesmo é sobre o último. Nunca gostei de comédias razoalvemente idiotas. Só comédias MUITO idiotas e dramas muito fortes. Só escolhi ver esse filme porque a insônia atacou e porque achei que Matt Dillon seria um bom colírio. Matt Dillon estava horrível, com uma franja horrenda e totalmente longe da cara malvada sexy que tinha em Crash. Tava mais para um tio tedioso.
O filme é horrível. É uma mistura de comédia com drama e você não sabe o que sente. Primeiramente porque aquela história de Dupree chegando na casa e super conquistando a Molly é sem noção e sem propósito algum, não entendo como Michael Douglas se propõe a fazer um papel ridículo e tão sem graça. Sinceramente, se esse não for o pior filme de 2010, é um dos piores.

Soundtrack: Oasis - The Importance Of Being Idle.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

veja só, esse negócio que a atriz de Malhação fez e colocou no youtube eu até acreditaria, se a globo não divulgasse no seu site e ficasse cada vez mais claro que é uma jogada de marketing.

globo dando mais nojo a cada dia que passa.
meu relógio apita loucamente quando dá meia noite.
preciso tirar isso já, porque:

1º - odeio saber que já é "amanhã".
2º- se estou dormindo, acordo assustada.

domingo, 3 de janeiro de 2010

no mais, vou relaxar quanto à resposta do meu e-mail porque veja só, não adianta me desesperar, né?
amanhã é segunda-feira e ô, fiz algumas questões ontem, me superei e li um livro da UESC num único dia e espero continuar assim até sexta, porque tenho prova domingo, segunda e terça.

sei lá, só vou tentar levar 2010 de uma forma mais leve.
apenas tentando sorrir mais, ouvir mais Chico Buarque e assistir de uma vez por todas Mandrake.

indo dormir, porque né.

até amanhã.
eu só não consigo entender como é que as pessoas vivem com tv por assinatura que não tem Warner, Universal e Sony. como? pra quê jesus? não tem motivo lógico para ter tv fechada se esses três canais não aparecem juntos.
pelo menos tô feliz de saber que ali do lado aparece janeiro 2010.